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segunda-feira, outubro 02, 2006

Segurança Vs Artes Marciais

Existe uma polémica muito forte em torno do que é um estilo de defesa pessoal e o que é exclusivamente arte marcial, ou vice-versa. Raramente pessoas envolvidas na área se entendem quanto a este assunto. Por se tratar de um estudo pouco explorado e muito polémico achei por bem explana-lo aos interessados mediante uma postura muito própria de ser e estar na Segurança Privada.

Arte é a capacidade natural ou adquirida de pôr em prática os meios necessários para obter um resultado; ou ainda, a capacidade que um homem tem de pôr em prática uma ideia , valendo-se da faculdade de dominar a matéria.

Marcial é relativo a militares ou a guerreiros; ou ainda, da, respeitante à, ou próprio da guerra; bélico.

Pode-se então deduzir que Arte Marcial é a capacidade do homem dominar a guerra através dos seus atributos naturais ou adquiridos. Onde se sub-entende que guerra tem o sentido de combate corpo a corpo. Concluindo então que Arte Marcial é a capacidade do homem dominar o oponente no combate corpo a corpo.

Defesa é o acto ou forma de repelir um ataque; resistência; resguardo, proteção.

Pessoal é aquilo que é relativo ou pertencente a pessoa; individual.
Concluísse então que Defesa Pessoal é o acto de proteger a pessoa individualmente, ou a auto-proteção.

A maioria das pessoas, inclusive praticantes de artes marciais e profissionais de defesa pessoal acreditam não haver diferença entre ambos; seja em teoria ou na prática.
Analisando os dados, reflectindo sobre o assunto, e levando em consideração o que vemos e vivemos, chega-se à conclusão de que Arte Marcial e Defesa Pessoal se assemelham em alguns pontos, mas cada qual com as suas peculiaridades.
Realmente as Artes Marciais foram criadas e muito empregadas nas guerras. Porém devemos ser cautelosos ao julgar o que são Artes Marciais, pois aos olhos da maioria das pessoas, somente, e tão somente, Karaté, Kung-Fu e Judo fazem parte desta família; tendo as suas ramificações menos conhecidas como o Jiu-Jitsu, Muay Thai, Hapkido, Aikido, e algumas outras seguindo "no vácuo" para os menos alienados ao assunto.
Será que hoje havendo uma guerra alguma destas artes acima mencionadas servirá para os combatentes aplicarem nas batalhas e confrontos corpo-a-corpo? Acho pouco provável. As guerras da época em que a maioria destas Artes Marciais foram criadas era muito diferente. Realmente funcionavam para a sua época, onde armas pesadas eram catapultas e os combatentes realmente ficavam horas "lutando". Hoje seja para a guerra nos campos de batalha ou para enfrentarmos guerras urbanas decorrentes da violência em que vivemos a realidade é outra. Devemos ser efectivos e rápidos num ataque ou contra-ataque, senão morremos! Naquela época não se atacava pelas costas, isso era desonroso, e hoje? Naquela época numa luta de rua, a luta era somente entre dois desafiantes, os demais somente observavam, e hoje? Naquele tempo num assalto roubava-se os bens de alguém, hoje rouba-se a vida; mesmo que não haja reação. É, .....mudou! Mas as Artes Marciais acima mencionadas mudaram? Com certeza não; aliás um ponto forte das Artes Marciais é o tradicionalismo.
As Artes Marciais que visam a Defesa Pessoal hoje são certamente as criadas nos últimos anos, pois deve-se obrigatoriamente possuir uma actualização das técnicas e conceitos, filosofia e metodologia de ensino, o que é o caso do Kombato por exemplo. Deve-se adaptar a Defesa Pessoal e a Arte Marcial com a realidade encontrada nas ruas e campos de batalha, utilizando-se do ou no mínimo conhecendo o modus operandi do oponente/inimigo.
Tudo depende de como se vê as coisas. Afinal, não existe regra alguma para definir critérios de avaliação de até onde uma Arte Marcial é uma forma de Defesa Pessoal e até onde a Defesa Pessoal é uma forma de Arte Marcial. Se virmos as Artes Marciais como uma só coisa, então esta difere-se de Defesa Pessoal. Pois poucas são as Artes Marciais aplicáveis à violência actual. Vendo no entanto as Artes Marciais por fases conforme a sua data de criação, podemos dizer então que as Artes Marciais Modernas são formas de Defesa Pessoal. Isso não afirma que as demais Artes Marciais não servem como Defesa Pessoal, somente refelete a sua desactualização e talvez ineficiência para a actual realidade.
Não estou a incentivar ou defender com isto a extinção das Artes Marciais Tradicionais e a glória das Artes Marciais Modernas, apresento factos tão somente.
E lembro também: existiriam as Artes Marciais Modernas sem a criação das Tradicionais? Qual seria a base das Artes Marciais Modernas se não através do estudo realizado pelas Tradicionais? Note-se que é de suma importância esta hierarquia evolutiva; e devemos muita coisa que hoje sabemos aos que entregaram as suas vidas nos campos de batalha, aplicando técnicas que hoje treinamos em ginásios, centros desportivos e quartéis.
Um exemplo curioso: O Full Contact/Kick Boxing/Chute Boxe (os três são basicamente a mesma coisa com nomes distintos) e nasceram do Karaté! Pergunto: Têm alguma coisa a ver um com o outro? Se dissesse que sim estaria a ser no mínimo ironico. Podemos concluir então que o Full Contact é uma evolução do Karaté. E certamente que outras artes criadas posteriormente ao Full Contact são a sua evolução; seguindo assim por diante.
Nada é para sempre, nada é imutável; e portanto devemos ser adaptáveis às novas realidades também. Pois somente assim sobreviveremos!
Mas atenção: corajoso não é aquele que enfrenta o perigo mas sim o que sabe vencê-lo, assim como se define um cobarde, todo aquele que em situação de perigo pensa com as pernas!
O profissional de Segurança, deveria ser obrigado a ter conhecimento e praticar alguma das artes marciais, seria factor extremamente positivo na evolução do seu dia a dia de trabalho. Sentiria-se mais confiante perante algumas situações e a sua resolução mais eficiente também, funcionaria assim o efeito persuasivo em toda a sua plenitude perante o oponente. Não se pretende uma actuação activa deste conhecimento, antes passiva, mas de vital importância na formação dos Agentes de Segurança Privada. Há quem defenda que não é necessário, há quem defenda que sim, aqui as opiniões também são inúmeras, no meu ponto de vista acho factor imprescindivel. Algumas empresas deste sector de actividade começam já na fase de recrutamento e seleção dos seus profissionais a dar preferência a quem realmente se entrega a alguma dessas artes. São muitos os caminhos de aperfeiçoamento profissional específico que o Agente de Segurança pode procurar; (dominio de linguas estrangeiras mais comuns, sociologia, psicologia, etc...), defendo a ideia de se formarem profissionais neste sector especificamente ao exercicio das funções que irão desenvolver nos postos de serviço, e não uma formação uniforme conforme se vê muito por aí. Os Consultores de Segurança têm grande importância nesta parte, não se procura a Segurança total, porque a mesma é impossível, mas se o objectivo é minimizar as vulnerabilidades do Cliente....

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